terça-feira, 24 de maio de 2011

Loira, burra e, ainda por cima, mulher e velha. Só falta ser pobre...






Loira, burra e, ainda por cima, mulher e velha. Só falta ser pobre... 
- Quem de nós não ouviu, muitas vezes estoicamente, uma coleção de piadinhas sobre loiras burras? Qualinternauta nunca recebeu e-mails sobre loiras, sobre burras que, antes de serem uma coisa e outra são mulheres? 








Sabe como um homem faz para tirar dinheiro no caixa rápido com um cartão? Sabe como faz uma mulher? Cá, cá, cá... e todos os presentes, tão inteligentes quanto a loira burra, caem na gargalhada ao ouvir a explicação de como ela pára o carro, procura o cartão na bolsa, etc., etc. Sabe aquela da loira que... e nova seção de risadaria de homens e – incrível! – de mulheres. Aqueles preconceituosos e estas, coniventes, sem respeito a si mesmas, sejam loiras ou morenas, tingidas ou naturais. 



Sabe que mulher não fica velha, fica loira? Cá, cá, cá... E lá se vai outra seção de risos que bem mereceria ser denunciada a quem quer que seja encarregado de cumprir a lei contra o preconceito – se é que se tem a lucidez de considerar o preconceito contra mulheres, loiras, burras e velhas como preconceito. Talvez não esteja previsto na lei... Bem, a menos que, agora, que a esposa do presidente é loira, resolvamos rever nossos conceitos. 



O que será que está escondido atrás de tudo isso? Insegurança dos homens? A idéia pouco arejada de que a mulher é sempre uma ameaça? Ignorância? Sede de popularidade? Vulgaridade? Mesquinhez? Falta de sensibilidade? Vingança? Inveja? Competição? Soberba? Falta de inteligência? Exceto por essa última, não sei, sinceramente! É tão espantoso que coisas como essas aconteçam, em especial no meio de pessoas consideradas educadas e razoavelmente esclarecidas, que uma explicação simplista não conseguiria abranger o fenômeno, a um tempo social, cultural, psicológico, mas, certamente, passível de uma responsabilização pessoal da parte de quem o propaga. 



Jesus, em seu tempo, revolucionou o conceito que se tinha da mulher, sobre cujos ombros pesavam inúmeras restrições por impureza e sanções por adultério, ao ponto de não ser contada como gente nos levantamentos numéricos das multidões. O Senhor fez isso porque amou! Eis o segredo! O amor não discrimina, respeita e acolhe! 



Embora a literatura traga honrosas exceções de mulheres-ícone das mais variadas virtudes, pinta, igualmente, a figura da mulher como uma bruxa ameaçadora e perigosa, traiçoeira e enganosa, que usa sua irresistível beleza e é capaz de qualquer coisa para enganar e seduzir sua vítima: o homem! Não faltam exemplos no imaginário popular no mundo inteiro. Você já viu algum bruxo, no masculino, em contos de fada? Quem aparece mais, o padrasto ou a madrasta malvada? Quem é o invejoso por excelência, aquele que é capaz de tudo para prejudicar o irmão ou irmã cheios de candura e bondade: o homem ou a mulher? 



Ah, o peso do preconceito! Que relação misteriosa consegue unir a cor dos cabelos e o nível de inteligência? Que ligação maliciosa existe entre a sexualidade e a maldade? Que engenho conseguiria perverter a figura da mãe carinhosa e apagá-la a tal ponto que as figuras da mãe e da mulher dissociem-se completamente? Que tipo de raciocínio chega à conclusão de que a mulher velha é feia? Que escravizante bitola afirma que é feia a gorda? Que associação mesquinha conclui que rugas não são belas? Quem inventou que alguém tem que ser belo para ser amado, invertendo a verdade de que se torna belo quem é amado? Que sofisma cruel diria que se é loira e é burra, logo é mulher e, se é mulher, logo é perigosa? Ah! A cegueira egoísta, mesquinha, marginalizante do preconceito! Preconceito contra o outro e – pior! – contra si mesmo! 



Falta-nos o amor! Falta-nos o amor! Porque além de tudo isso, a infelicidade de ser mulher, velha, loira e, portanto, burra, tudo isso desaparece como um sopro quando esta loira e velha tem a sorte de ser rica ou influente. Tudo se resolve como num passe de mágica. O raciocínio se reverte: se é loira, logo é burra. Porém, se é loira e rica, logo é a inteligência personificada. Se é velha e tem rugas, logo é feia. No entanto, se é velha, enrugada como ninguém, e rica, meu Deus, é a beleza mais acabada. Pode até ser mulher, não será ameaça, a não ser que o dinheiro dela ameace o meu! 



Falta-nos o amor! Falta-nos o amor! O mesmo homem que, quando menino, sangrou com um murro o nariz do colega que xingou sua mãe é o adulto de hoje que, não tendo encontrado o caminho do amor, desrespeita a mulher, merecendo – embora não receba – o mesmo tratamento que deu ao colega na infância. 



Loira, burra, velha, enrugada, gorda, feia, pobre e, ainda por cima, mulher. Triste sina a de quem nascer assim no Brasil! Tirando a inteligência, que não conhecemos, e as rugas – esticadas, talvez, pelo plástico que a matou – tivemos, há pouco, uma maria-do-carmo morta, esquartejada e jogada em sacos plásticos para lixo. Não sabemos se era como lixo que se sentia, caso tivesse preconceito contra si mesma. Podemos imaginar, porém, que pelo menos a lixo a mente doentia do plástico a reduziu bem antes de matá-la. Ele, enfermo, fez materialmente o que o preconceito é capaz de fazer intelectual e espiritualmente. Diante disso, as piadas e e-mails são só um sintoma, só a pontinha do iceberg. 



Falta-nos o amor! O preconceito tem suas raízes no temor! E temor e amor se excluem, como diz São João, porque o amor é acolhida irrestrita, enquanto o temor é rejeição sem fundamento. 



Maria Emmir


sábado, 21 de maio de 2011

18 - A Resposta Católica: "Intercessão dos Santos"

Papa apresenta “beleza integral” da sexualidade humana...

 Papa apresenta “beleza integral” da sexualidade humana.

Bento XVI apresentou, na última sexta-feira, a “beleza integral” da sexualidade, que pode ser compreendida ao descobrir o mistério que o corpo humano esconde.
O Papa resumiu, com estas palavras, as contribuições mais originais do pensamento de João Paulo II, em sua “teologia do corpo”.
O sucessor de Karol Wojtyla tratou deste tema ao receber em audiência os membros do Instituto Pontifício João Paulo II, centro acadêmico universitário fundado pelo Pontífice polonês na sede da Universidade Pontifícia Lateranense de Roma, por ocasião dos 30 anos de sua fundação.
Aquele centro foi criado em 13 de maio de 1981, mas João Paulo II não pôde pronunciar suas palavras de anúncio, devido ao atentado provocado pelo terrorista Ali Agca.
A lição de Michelangelo
Joseph Ratzinger começou recordando que, pouco depois da morte de Michelangelo, o pintor Paolo Veronese foi chamado diante da Inquisição, com a acusação de ter pintado figuras inapropriadas ao redor da Última Ceia.
“O pintor respondeu que também na Capela Sistina os corpos estavam representados nus, com pouca reverência. Foi o próprio inquisidor quem defendeu Michelangelo com uma resposta que se tornou famosa: ‘Você não sabia que nestas figuras não há nada que não seja espírito?’”.
“Atualmente, é difícil para nós entender estas palavras – reconheceu o Papa – porque o corpo aparece como matéria inerte, pesada, oposta ao conhecimento e à liberdade próprios do espírito. Mas os corpos pintados por Michelangelo estão repletos de luz, vida, esplendor.”
“Ele queria mostrar, dessa maneira, que nossos corpos escondem um mistério – reconheceu o Papa. Neles, o espírito se manifesta e age. Estão chamados a ser corpos espirituais.”
“Se o nosso corpo está chamado a ser espiritual, sua história não deveria ser a da aliança entre o corpo e o espírito? De fato, longe de opor-se ao espírito, o corpo é o lugar em que o espírito habita. À luz disso, é possível entender que nossos corpos não são matéria inerte, pesada, mas que falam – se soubermos escutar – com a linguagem do amor verdadeiro.”
Beleza integral
O corpo, prosseguiu, “nos fala de uma origem que nós não conferimos a nós mesmos”. “Podemos afirmar que o corpo, ao revelar-nos a Origem, carrega consigo um significado filial, porque nos recorda nossa geração, que mostra, através dos nossos pais que nos deram a vida, Deus Criador.”
“Somente quando reconhece o amor original que lhe deu a vida, o homem pode aceitar a si mesmo, pode se reconciliar com a natureza e com o mundo. À criação de Adão segue a de Eva. A carne, recebida de Deus, está chamada a tornar possível a união de amor entre o homem e a mulher e a transmitir a vida. Os corpos de Adão e Eva aparecem, antes da Queda, em perfeita harmonia.”
“Há neles uma linguagem que não criaram, um eros radicado em sua natureza, que os convida a receber-se mutuamente do Criador, para poder, dessa maneira, doar-se.”
“A verdadeira fascinação da sexualidade nasce da grandeza desse horizonte que se abre: a beleza integral, o universo da outra pessoa e do ‘nós’ que nasce da união, a promessa de comunhão que lá se esconde, a fecundidade nova, o caminho que o amor abre a Deus, fonte de amor.”
“A união em uma só carne se torna, então, união de toda a vida, até que o homem e a mulher se convertam também em um só espírito. Abre-se, assim, um caminho no qual o corpo nos ensina o valor do tempo, do lento amadurecimento no amor.”
“Sim” ao amor
A partir desta perspectiva, concluiu o Papa, “a virtude da castidade recebe um novo sentido. Não é um ‘não’ aos prazeres e à alegria da vida, mas o grande ’sim’ ao amor como comunicação profunda entre as pessoas, que exige tempo e respeito, como caminho rumo à plenitude e como amor que se converte em capaz de gerar a vida e de acolher generosamente a vida nova que nasce”.

Ainda afirmou..

O corpo humano é um lugar de “luz, vida, esplendor”, no qual o espírito “se manifesta e age”, mostrando “a verdadeira fascinação da sexualidade”, que nasce da grandeza dos horizontes abertos pelo amor de Deus.
“O corpo – explicou o Santo Padre – contém também uma linguagem negativa: fala-nos da opressão do outro, do desejo de possuir e desfrutar. No entanto, sabemos que esta linguagem não pertence ao plano original de Deus, mas é fruto do pecado.”
“Quando se separa do seu sentido filial, da sua conexão com o Criador, o corpo se rebela contra o homem, perde sua capacidade de fazer brilhar a comunhão e se converte em terreno do qual o outro se apropria.”
“Não será este, talvez o drama da sexualidade, que hoje permanece fechado no círculo estreito do próprio corpo e na emotividade, mas que na verdade pode se realizar somente no convite a algo maior?”, perguntou.
Mas Deus oferece ao homem “um caminho de redenção do corpo, cuja linguagem vem preservada na família”, que se torna “o lugar no qual a teologia do corpo e a teologia do amor se unem”. Aqui se aprende a bondade do corpo, “na experiência do amor que recebemos dos nossos pais. Aqui se vive o dom de si em uma só carne, na caridade conjugal que une os esposos. Aqui se experimenta a fecundidade do amor e a vida se entrelaça à de outras gerações”.
De fato, continuou, “é na família que o homem descobre sua relação, não como indivíduo autônomo que se autorrealiza, ,mas como filho, esposo, pai, cuja identidade se funda no convite ao amor, a receber e a dar-se aos demais”.

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Você assiste novela°?

Você assiste novela°?

Muito interessante a conclusão de um estudo feito pelo o BIRD, Banco Interamericano de Desenvolvimento sobre a ligação entre as novelas da Globo e o aumento de divórcios no Brasil nas últimas décadas..

Interessante por que vindo de um Banco, que aparentemente não tem nada a ver com o assunto ( o Banco financia projetos de desenvolvimento nos países e precisa do cenário de cada nação para orientar sua política interna de empréstimos.)
Na pesquisa, foi feito um cruzamento de informações extraídas de censos nos anos 70, 80 e 90 e dados sobre a expansão do sinal da Globo – cujas novelas chegavam a 98% dos municípios do país na década de 90.
Segundo os autores do estudo, Alberto Chong e Eliana La Ferrara, “a parcela de mulheres que se separaram ou se divorciaram aumenta significativamente depois que o sinal da Globo se torna disponível” nas cidades do país.
Além disso, a pesquisa descobriu que esse efeito é mais forte em municípios menores, onde o sinal é captado por uma parcela mais alta da população local.
Os resultados sugerem que essas áreas apresentaram um aumento de 0,1 a 0,2 ponto percentual na porcentagem de mulheres de 15 a 49 anos que são divorciadas ou separadas.
“O aumento é pequeno, mas estatisticamente significativo”, afirmou Chong.
Os pesquisadores vão além e dizem que o impacto é comparável ao de um aumento em seis vezes no nível de instrução de uma mulher. A porcentagem de mulheres divorciadas cresce com a escolaridade.
O enredo das novelas freqüentemente inclui críticas a valores tradicionais e, desde os anos 60, uma porcentagem significativa das personagens femininas não reflete os papéis tradicionais de comportamento reservados às mulheres na sociedade.
Foram analisadas 115 novelas transmitidas pela Globo entre 1965 e 1999. Nelas, 62% das principais personagens femininas não tinham filhos e 26% eram infiéis a seus parceiros.
Nas últimas décadas, a taxa de divórcios aumentou muito no Brasil, apesar do estigma associado às separações. Isso, segundo os pesquisadores, torna o país um “caso interessante de estudo”.
Segundo dados divulgados pela ONU, os divórcios pularam de 3,3 para cada 100 casamentos em 1984 para 17,7 em 2002.
“A exposição a estilos de vida modernos mostrados na TV, a funções desempenhadas por mulheres emancipadas e a uma crítica aos valores tradicionais mostrou estar associada aos aumentos nas frações de mulheres separadas e divorciadas nas áreas municipais brasileiras”, diz a pesquisa.
A análise, feita por uma instituição séria e de credibilidade, reforça apenas aquilo que a fé católica, iluminada pelos valores humanos legítimos sempre afirmou.
A mídia sempre respondeu às criticas feitas pelos “ fanáticos” afirmando que elas partiam de uma análise moralista, feita por cristãos fanáticos e que as “novelas apenas refletiam a realidade Brasileira”.
Mais uma vez se comprova que os meios de comunicação têm um importante papel no desenvolvimento das nações, na medida em que ela for fiel ao seu papel social de entretenimento, informação imparcial e prestação de serviço, pelo anúncio da verdade, sem manipulação e na defesa dos valores humanos, como a defesa da família, por exemplo.
Nossa resposta de fé a isso é simples: continuar a questionar o poder impositivo das novelas, principalmente da Globo, não assisti-las e evangelizar nosso amado povo Brasileiro para que ele possa defender-se, criticamente e cristamente, das novelas de enredo destrutivo com um poder que ninguém pode roubar deste povo: mudar de canal ou, o que é melhor, desligar a TV.

segunda-feira, 16 de maio de 2011

"Judas" e o relativismo religioso nas canções de Lady Gaga.


A controversa cantora Lady Gaga seguidamente demonstra sua espiritualidade.
Esta semana ela levantou novamente essa questão ao falar sobre “Judas”, seu próximo single. Na música, ela aborda um relacionamento amoroso com Judas, o discípulo que traiu Jesus com um beijo e se matou depois. Gaga disse a um programa de rádio americano que o tema é “apaixonar-se sempre pelo homem errado”.
Em outra entrevista recente, revelou algumas frases da nova canção: “Quando ele vem até mim, estou pronta. Vou lavar seus pés com o meu cabelo se for preciso. Perdoá-lo quando sua língua mentir até não aguentar mais. Mesmo depois que ele me traia três vezes, vou derrubá-lo, um rei sem coroa.”
“Essa música fala sobre honrar sua escuridão para trazê-la para a luz. Você precisa olhar para o que está te assombrando e também aprender a perdoar a si mesmo para seguir em frente”, explicou Gaga.
O uso de referências bíblicas e temas espirituais não é nenhuma surpresa para a cantora de origem italiana que foi criada como católica. Hoje sua opção religiosa ainda permanece um mistério, mas ela acredita ser uma “escolhida de Deus”.
“Eu acredito que Deus se revela de muitas formas. Não acredito que nós sabemos como ele é, mas eu vejo Deus nos meus fãs. São eles o que eu adoro. Acredito que o que você adora não precisa de ser uma religião, uma instituição ou um certo tipo de Deus. Você só deve cultuar a sua fé “, disse ela em entrevista ao Google.
Esperando para exemplificar sua convicção, declarou: “Eu adoro os meus fãs. Eles são a minha religião. ”
Em uma entrevista ao programa de Larry King no ano passado, GaGa explicou: “Você poderia dizer que sou uma mulher muito religiosa, mas que está muito confusa em relação a religião. Eu sonho e imagino um futuro onde teremos uma religião mais pacífica e um mundo mais pacífico, com um estado de espírito mais pacífico para essa geração mais jovem. ”
Essa confusão de Gaga parece ser causada pelo preconceito e ódio de muitos grupos religiosos e igrejas que atacam abertamente aqueles que não se encaixam em um determinado modelo.
Recentemente, Lady Gaga reclamou de um piquete de cristãos em frente a um de seus shows. Eles estavam distribuindo panfletos no portão do local do show e entregaram um a ela.
O panfleto dizia: “Passe livre para sair do inferno”. Ao ler a mensagem, Gaga disse a ele: “Por que você está aqui fora deste ginásio, se tudo o que precisamos fazer é imprimir esses pequenos cartões para sairmos do inferno de graça?”. Ele respondeu: “Você vai para o inferno!”, Gaga pareceu não se importar e retrucou: “Então abram os portões do inferno, pois todos eles irão comigo!”. Logo depois explicou que era brincadeira, que fez isso só para provocar o rapaz do panfleto.
Abraçar todas as diferenças parece ser “o evangelho segundo Gaga”, que defende aceitação, positividade e amor. Brian Kirk, pastor e professor adjunto no Eden Theological Seminary,  é um dos que aplaude Gaga por sua habilidade de ecoar o amor incondicional de Jesus aos excluídos da cultura na música “Born This Way” ( Nasci assim)
“Eu não sei por que ao longo da existência da Igreja,  muitas vezes temos ignorado esta abordagem e preferimos abordar apenas a depravação e a pecaminosidade inata da humanidade. Muitas pesquisas  indicam que os jovens de hoje  identificam a Igreja não com uma mensagem de amor, mas de julgamento e de justiça própria. Não é à toa que alguns jovens preferem ver o Jesus das Escrituras espelhado mais na música popular do que na vida da Igreja. Lady Gaga fala diretamente àqueles que a Igreja condena, e oferece uma visão alternativa de um mundo sem julgamento. Não é muito diferente da visão do próprio Jesus de um reino de Deus centrado na graça e no perdão”
Por outro lado, o Dr. Seth Polk, pastor da Igreja Batista de Cross Lanes, acha a mensagem de Lady Gaga confusa e equivocada. Ele perguntou aos leitores do seu blog: “Será que estamos preparados para pensar claramente sobre o que acreditamos? Os cristãos estão adequadamente preparados para refutar esse pensamento confuso com a esperança do Evangelho? ”
Vendo a entrevista de Gaga a  Larry King, Polk percebeu que “muitas de suas crenças a respeito da religião eram comuns à cultura de hoje. Muitos acreditam que a religião e a Igreja são coisas completamente distintas. E que as pessoas podem ser religiosas  e espirituais, e escolher no que querem acreditar, e que não há um caminho único”.
O terceiro disco de Gaga, Born This Way será lançado dia 23 de maio. Até lá possivelmente outras polêmicas sobre seu trabalho e música surgirão. Afinal, como ela mesmo disse: “Gravarei muitas músicas que vão irritar algumas pessoas”.