quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Dor, maracutaia e sapucaia...

Toda dor é sempre diminuída quando repartida, quando diluída, quando dividida, ... , meu bom Deus quanta dor neste mundo. Ah, se a dor fosse minha amiga, ela seria tão acolhida, tão amada, tão sentida...

Mas muitas vezes ela é minha inimiga, meu poço de lágrimas... Ah, dor que não passa, que não se vai... 

Mas por que será que tantos encontram na dor nossa de cada dia o sentido do caminho, o sentido da vida. Pena que muitos na dor vivida encontram  e desencontram as forças do caminho. Quantos apesar da dor, doída, doida , dolorida, encontram força, coragem para ultrapassar os obstáculos da vida... Ah, quanta dor vencida, diluída, repartida, assumida... Quanta mãe que perde a vida pelo filho querido, quantos na dor encontram o amor, o apoio, um abraço, um perdão, uma atenção... Não vejo dor no pobre homem cego que sorrir na porta de sua casa, não vejo dor no pai com seu filho paraplégico na avenida, não vejo dor na mãe que cria seu filho cheio de dor no hospital... Mas vejo dor no jovem que vai para aula e têm tudo, vejo dor na mulher rica que senta no banco da Igreja, vejo dor nos velhos que jogam baralho e dominó na praça... o que falta ? ESPERANÇA e amor na vida!!!

Dor não é para ser vivida na solidão da vida e apra ser repartida, diluída, consumida, ouvida pelos ouvidos amigo da nossa vida, se pudesse eu não encontraria a dor, mas ela sempre me encontra pelos caminhos alegres da vida. Ah, dor querida, assumida, bendita dor que nos ajuda a encontrar o amor... ir em frente, pois atrás ou na frente sempre existe alguém mais dolorido, sofrido, do qeu eu.

Me ajude a carregar a dor da vida, a buscar, amar, abraçar, encontrar, soborear a presença da dor na vida. Não me tire meu Deus a dor vivida, ela me faz crescer e enfrentar a vidaaaaaaaaaaa....

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